quarta-feira, 8 de junho de 2022

Sarau de poesia e música “Arte de Ler, Arte de Ser”

A sala foi-se compondo e, aos poucos, o nervoso miudinho deu lugar ao que somos: dedicados, responsáveis, informais e sonhadores. Os poemas e as interpretações musicais foram-se sucedendo e foram suscitando admiração, confiança, emoção e, já, a nostalgia de vermos terminar uma etapa tão importante na vida dos nossos alunos. Apesar de termos quebrado o protocolo, tudo aconteceu no momento certo. Como tinha de ser.

Não podemos deixar de agradecer:
- ao Sr. Diretor do Agrupamento de Escolas da Sé, Dr. David Gonçalves, por ter sempre reconhecido e apoiado o Projeto “Arte de Ler, Arte de Ser” e por ter, no momento certo, dirigido umas palavras de incentivo e de confiança aos Alunos;
- aos nossos parceiros, em especial ao Teatro do Calafrio, por toda a colaboração e empenho;
- ao Luciano Amarelo por ter orientado a oficina de Poesia;
- ao PNL e ao Movimento 14/20 a Ler, por terem acreditado neste Projeto;
- a todos os presentes pelo gesto amigo de terem partilhado connosco este fim de tarde;
- a todos os professores e assistentes operacionais por terem colaborado, ao longo do projeto, nas mais diversas atividades;
- aos Pais, Mães e Encarregados de Educação por terem acolhido as nossas ideias, por terem estado connosco na surpresa e por terem partilhado, num momento tão simbólico, um poema cheio de força e de significado;
- aos Alunos, por terem desempenhado o seu papel de forma exemplar, descontraída, plena de juventude e de ética. Por nos terem feito acreditar que um “não se preocupe, professora, está tudo controlado” significa, mesmo, que está tudo controlado e que vai tudo correr bem. Acima de tudo, por nos terem feito sentir que o que fazemos ainda tem (algum) eco dentro deles e que, afinal, também somos feitos de sonhos e de vontade de recomeçar. Por isso, para cada um dos envolvidos no Projeto, mesmo os que não puderam ou não quiseram estar, deixamos estas palavras de Miguel Torga:

"Recomeça...

Se puderes,
sem angústia
e sem pressa.
E os passos que deres,
nesse caminho duro
do futuro,
dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances,
não descanses.
De nenhum fruto
queiras só metade.”












As professoras Cristina Reinas, Filomena Carreira e Sandra Santos.


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